Todas as sextas-feiras até novembro alguns blogs vão estar postando sobre o assunto, desmistificando o estigma de que quem tem diabetes terá complicações, muito pelo contrário com Educação e Prevenção o diabético tem uma vida normal.
Um assunto que sempre tive curiosidade foi a vida sexual do diabético e a Sarah postou em seu blog o tema Diabetes x Sexo, falando que com alguns cuidados pode se ter uma vida normal neste aspecto, fiquei muito feliz por meu filho!
Mas e o psicológico muda alguma coisa? Sim com certeza, muita coisa depende do aspecto emocional, andei procurando a respeito e encontrei esse artigo sobre sexualidade que se aplica não somente aos portadores de DM, mas a todos de uma maneira geral...
Sexualidade é expressão humana
O tema é sempre muito complexo. Sexualidade é um termo aplicável unicamente ao ser humano. Ele nos diferencia dos outros animais e também diferencia o homem atual dos que viviam há meros 150 anos, quando a palavra foi criada para conceituar a vida sexual incluindo as emoções e sentimentos humanos. Apesar de compreender a união dos órgãos sexuais e levar à reprodução, a sexualidade é mais: permite o bem-estar e a comunicação entre indivíduos, independentemente de impulsos reprodutivos. Segundo o psicólogo Oswaldo Rodrigues Jr., presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Sexualidade Humana (Sbrash), a sexualidade se revela de modo particular em cada cultura, em cada país, em épocas distintas e para pessoas diferentes. Mesmo incorporando componentes culturais, a exteriorização da sexualidade é desenvolvida individualmente e, comparada a outras manifestações sociais, é a que recebe menor influência do mundo externo. Ela é tão individual e diferente entre as pessoas que pode causar dificuldades nos relacionamentos justamente pela amplitude e variedade com que se pode exprimir.
A expressão e vivência da sexualidade permitem equilíbrio e bem-estar e proporcionam relacionamento interpessoal e obtenção de prazer. O sexo genital não tem, mas a sexualidade, sim, essa tem a mesma importância para ambos os gêneros. Os homens aprendem desde crianças a valorizar muito o genital e o uso do genital nos relacionamentos interpessoais. Já as mulheres são ensinadas que as outras expressões extra-genitais são mais importantes, inclusive para permitir a elas dirigirem-se ao genital e ao prazer que pode proporcionar. Muitos fatores interferem na expressão da sexualidade, desde a genética até as capacidades físicas inatas. Mas o que mais interfere na sexualidade são os aspectos emocionais, psicológicos, principalmente os que se conectam com os relacionamentos entre as pessoas. Duas expressões emocionais são especialmente danosas para a sexualidade: depressão e ansiedade. Essas dificuldades emocionais produzem muitos problemas sexuais, desde diminuição ou inibição do desejo sexual, até problemas de excitação (ereção para os homens e lubrificação vaginal para a mulher) e são elas que atrapalham o prazer orgásmico.
Rodrigues Jr. explica que algumas situações físicas associadas a doenças interferem diretamente na capacidade de o corpo reagir de modo satisfatório para a expressão da sexualidade. Cirurgias, remédios e outros tratamentos para várias doenças também produzem essas dificuldades. Mas a medida dessa interferência pode variar e em geral pessoas psicologicamente equilibradas, que não sofrem de ansiedade ou depressão, encontram mais facilmente as soluções para esses problemas, podendo usufruir da sexualidade para atingir o bem-estar e o prazer de viver.
São dois fatores a serem observados: a reação comum da pessoa frente a situações impactantes e as formas de a pessoa administrar o problema.As características de personalidade definem essas formas e a reação que a pessoa terá. Muitos reagem com depressão e ficam imobilizados, não querendo tratar-se, nem resolver um problema secundário sexual surgido após uma doença ou como resultado do tratamento dessa doença.
Outros reagem de modo ansioso, desordenado e sofrido, tornando-se incapazes de resolver o problema da doença original e as dificuldades sexuais dela decorrentes. Um terceiro grupo, ainda, é de pessoas que vivenciam relacionamentos estáveis e equilibrados, baseados em afetos positivos, enfrentam a situação da doença e terão força para lidarem com as dificuldades sexuais decorrentes.
Para o psicólogo, quando uma pessoa entra em grande estresse (ansiedade crônica) ou depressão em decorrência de uma doença ou do tratamento dela, será necessário receber suporte psicoterapêutico para sair da situação em que se encontra e poder retomar uma vida sexual satisfatória. Muitas vezes a doença é crônica e se estende por muito tempo antes de ser convenientemente tratada, o que prejudicará diretamente o comportamento sexual. O corpo não conseguirá mais reagir de modo conveniente e precisará de um recondicionamento por meio de psicoterapia focalizada na sexualidade que cuide de reorganização das emoções/afetos, das cognições (conteúdos e processos) e do comportamento sexual em si.
Fonte: http://www.quimioral.com.br/sc/quimioral/web/qualidade/sexualidade/expressaohumana.aspx
Se necessário, em determinado momento de nossa vida devemos sim contar com a ajuda dos profissionais e depois seguir em frente!!
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Parabéns pelo texto Silvia, ficou excelente!!!
ResponderExcluirEstamos todos juntos por essa causa!!!
Bjsss
É isso Silvia todos unidos pelo bem comum!pelos nossos docinhos!Grande bj
ResponderExcluirSilvia, amiga!não esqueci do que me pediu, viu......me dá só mais um tempinho.....estou tentando terminar minha dissertação de mestrado e essa semana "emperrou" ..rsrs
ResponderExcluirbeijao
Kellen não se preocupa não.. termina primeiro dua dissertação.. qdo puder!
ExcluirBeijo