E agora o açúcar é um vilão ou um mocinho para o portador de diabetes? Pode ou não pode ingerir açúcar?
Sim o portador de diabetes pode ingerir açúcar desde que com moderação, o tipo de carboidrato ingerido (massas, açúcar, grãos) influencia a velocidade que a glicose aumenta no sangue, mas a quantidade de carboidratos ingerida influencia ainda mais na glicemia. Como qualquer pessoa, o portador de diabetes deve evitar alimentos que contenham açúcar demais e poucos nutrientes, pois são calorias vazias. Consumir grandes quantidades de carboidratos (pode ser um doce ou uma macarronada) prejudicam o tratamento, pois aumentam de uma vez a glicemia, então o melhor é ter disciplina.
No caso de uma hipoglicemia o açúcar se torna o Mocinho da história e se estiver com hiperglicemia e quiser ingerir açúcar aí já é um Vilão, então tudo depende da situação e do momento, moderação é a palavra chave.
Entenda sobre os diversos tipos de açúcares e adoçantes existentes no mercado lendo abaixo, com base nas informações faça sua escolha.
Tipos de açúcar
Aprenda a decifrar as opções de açúcares disponíveis nas prateleiras do supermercado
Açúcar refinado branco - passa por um processo de refinamento para melhorar o sabor e o aspecto dos grãos e, por isso, possui grande quantidade de aditivos químicos. É bem doce e não possui valor nutricional.
Açúcar light - é a mistura de açúcar refinado com adoçante artificial (sucralose). Possui menos calorias que o branco, mas não tem vantagem nutricional.
Açúcar cristal - recebe um refinamento leve com adição de produtos químicos, porém seus grãos ainda se mantêm grossos e, assim, rende mais em receitas que o refinado. Não possui valor nutricional.
Açúcar mascavo - não sofre processo de refinamento e adição de produtos químicos – por esse motivo, não é tão doce quanto os demais. Rico em nutrientes como cálcio, ferro e magnésio.
Açúcar demerara - sofre leve refinamento, mas sem adição de produtos químicos. Apresenta sabor e cor mais suaves que o mascavo e tem nutrientes como cálcio, magnésio, fósforo e potássio.
Açúcar orgânico - não possui aditivos artificiais e sua cana é cultivada de forma orgânica, apresentando valor nutricional semelhante ao demerara.
Açúcar do coco orgânico - é feito a partir do líquido das flores do coqueiro, sem agrotóxicos ou aditivos químicos. Possui índice glicêmico menor que outros açúcares e é rico em vitaminas do complexo B e em minerais como potássio, magnésio, ferro e zinco.
Fonte: Corpo a Corpo - Uol Nutrição
Tipos de adoçantes
Existem diversos tipos de adoçantes, com diferentes potenciais e formas de absorção. Conheça cada um deles, suas vantagens e desvantagens, e o limite de ingestão diária aceitável (IDA) indicado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa):
Aspartame
Tem potencial adoçante 200 vezes maior, mas o perde em altas temperaturas. Alguns estudos indicam que ele pode liberar uma substância tóxica. É contraindicado a portadores de fenilcetonúria, uma doença genética rara detectada no teste do pezinho. IDA: 40 mg/kg de peso corporal.
Ciclamato
Adoça menos, apenas 40 vezes mais, não é calórico e possui sabor agradável e semelhante ao açúcar refinado. É absorvido parcialmente no intestino e é eliminado pelos rins. Não perde a doçura quando submetido a altas ou baixas temperaturas. IDA: 11 mg/kg de peso corporal.
Acessulfame-k
Adoça de 130 a 200 vezes mais, porém, em grandes doses deixa um leve sabor residual amargo. Pode ir ao fogo, não é calórico nem metabolizado pelo organismo, boa parte da substância é eliminada em 24 horas pela urina. É usado em diversos produtos. IDA: 15mg/kg de peso corporal.
Sucralose
Com poder adoçante 600 vezes maior, não é calórica e possui sabor agradável. É eliminada por completo em 24 horas pela urina. Estável a temperaturas altas e baixas. Não produz cáries, além de reduzir a síntese de ácidos responsáveis pela sua formação. IDA: 15 mg/kg de peso corporal.
Esteviosídeo
Extraído de uma planta da Serra do Amambaí (MS), tem efeito 300 vezes maior do que a sacarose. Com boa estabilidade em altas ou baixas temperaturas, seu consumo é liberado para todos. Não produz cáries nem é metabolizado pelo organismo. IDA: 5,5 mg/kg de peso corporal.
Sacarina
Extraída de um derivado do petróleo, tem potencial adoçante 500 vezes maior. Em altas concentrações deixa sabor residual amargo e metálico, mas não é metabolizada pelo organismo. Pode ser utilizada em preparações quentes. IDA: 5 mg/kg de peso corporal.
Aspartame
Tem potencial adoçante 200 vezes maior, mas o perde em altas temperaturas. Alguns estudos indicam que ele pode liberar uma substância tóxica. É contraindicado a portadores de fenilcetonúria, uma doença genética rara detectada no teste do pezinho. IDA: 40 mg/kg de peso corporal.
Ciclamato
Adoça menos, apenas 40 vezes mais, não é calórico e possui sabor agradável e semelhante ao açúcar refinado. É absorvido parcialmente no intestino e é eliminado pelos rins. Não perde a doçura quando submetido a altas ou baixas temperaturas. IDA: 11 mg/kg de peso corporal.
Acessulfame-k
Adoça de 130 a 200 vezes mais, porém, em grandes doses deixa um leve sabor residual amargo. Pode ir ao fogo, não é calórico nem metabolizado pelo organismo, boa parte da substância é eliminada em 24 horas pela urina. É usado em diversos produtos. IDA: 15mg/kg de peso corporal.
Sucralose
Com poder adoçante 600 vezes maior, não é calórica e possui sabor agradável. É eliminada por completo em 24 horas pela urina. Estável a temperaturas altas e baixas. Não produz cáries, além de reduzir a síntese de ácidos responsáveis pela sua formação. IDA: 15 mg/kg de peso corporal.
Esteviosídeo
Extraído de uma planta da Serra do Amambaí (MS), tem efeito 300 vezes maior do que a sacarose. Com boa estabilidade em altas ou baixas temperaturas, seu consumo é liberado para todos. Não produz cáries nem é metabolizado pelo organismo. IDA: 5,5 mg/kg de peso corporal.
Sacarina
Extraída de um derivado do petróleo, tem potencial adoçante 500 vezes maior. Em altas concentrações deixa sabor residual amargo e metálico, mas não é metabolizada pelo organismo. Pode ser utilizada em preparações quentes. IDA: 5 mg/kg de peso corporal.
Fonte: Viva Saúde - Uol Nutrição
É verdade:"No caso de uma hipoglicemia o açúcar se torna o Mocinho da história e se estiver com hiperglicemia e quiser ingerir açúcar aí já é um Vilão, então tudo depende da situação e do momento, moderação é a palavra chave."
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